Me vi no passado e fiquei a me fintar. Vi que percebi esta sendo observado, mas fingi não notar. Fiquei meio de lado, depois dei as costas. Olhei mais fundo e falei sem esperança de ser respondido:
- Às vezes sinto saudade de você.
Como resposta me perguntei assim “entre os dentes”:
- E o que você faz nesses momentos?
Respondi com uma sinceridade quase divina:
- Antes eu ficava triste, ate chorava, mas hoje... eu sento e espero tudo passar.
Novamente me questionei:
- E quando passa o que você faz?
Respondi:
- Eu sigo em frente.
Não houve mais questionamentos e eu voltei a ser ignorado. Minha vida era bem mais colorida do lado de lá do que do de cá, por isso não achei errado o que ele fez. Observando melhor a situação, cheguei ate a pensar que tinha imaginado ter ouvido aquelas perguntas. Acho que não perderia meu tempo com esse tipo de conversa. Não no passado. Com certeza devo ter imaginado.
3 comentários:
Perguntas e perguntas e perguntas... Respostas vazias. É... Tbm gostei do texto das janelas.
Gostei desse texto zé !
Segue em frente,
daqui a pouco crias asas ;D~
conversas e perguntas transcorrem ate os ultimos dias de nossas vidas
escrito interessante
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