Olho no espelho e não vejo quem eu via no ano passado.
O mesmo brilho dos olhos são outros.
A mesma expressão das sobrancelhas é outra.
O ritmo da voz. O senso de justiça tão caótico.
O certo. O errado. Os meios termos.
“A verdade” agora são “as verdades”.
O “para sempre” dura segundos. O “eterno”, piscar de olhos.
O caminho não deixa rastros. Tudo que é bom segue com quem o acompanha. Tudo que é ruim vira uma lição.
Liberdade é lei. A lei é a felicidade. A meta é o sorriso. O desejo é mais um passo.
O paraíso esta em cada abraço.
Em cada esquina um amigo. Inimigos, quem são?
O mal é o equilíbrio do bem.
O que quebrou foi remendado. O que foi destruído, reconstruído esta.
As flores que morreram, hoje são adubo para o jardim que cresce cada vez mais colorido.
Tudo é tão grande que o infinito cabe numa caixinha de fósforo.
Olho no espelho e não vejo quem eu via no ano passado.
2 comentários:
Me deixa alegre ver que os intervalos entre os seus textos tem sido cada vez menores. Muitas ideias na mente... Coisa boa!
Só vi hj q vc havia postado, obrigada... Música é o remédio pro caos. Assim eu penso. :)
Pois é ... voltou mesmo ao Blog.
Introspectivo demais para um comentário meu,
gosto de comentar,
mas aos seus só me cabe Ler,
e com muito prazer.
Gostei de mais esse :D
Abraço mano.
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