quarta-feira, 25 de março de 2009

Charneca do talvez

Vivo mais uma parodia do meu conto de fatos. Adoro dizer que vivo. Não vegeto, não sobrevivo, eu vivo. Vivo, com todos os ypisilônes que viver pode conter. Quando me descrevo falo do sim e do não. Falo da duvida e da certeza. O que não tem dois lados, tem três, ou mil, ou milhões.
É tudo tão imenso que certo vira errado, e o errado perfeiçao. Muitas vezes é tão grande que passa dispercebido, ou incomoda como flerpa na unha.
E me prendendo mais agora que ou todo. Me vejo com a sorte de quem aposta num dado viciado. Tendo sempre seis chances, sabendo vai dar uma (sempre essa uma) teimo a apostar nas outras cinco. É preciso muita coragem para sim. É preciso muita coragem para burro, agir como burro e pensar como burro de proposito e repetidas vezes.
Fico na expectativa sutil de trocar para meu dado, aquele caotico. De seis lados e infinitas possibilidades. Quero todos os talvez, depois quero todos os sins. So assim entao chegar e olhar naqueles olhos de acaso, olhos de momento, de desespero e porens e dizer não a ela. Dizer não a ela no lugar de dizer ela ao não.

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