sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Diana Prince

Dia a dia eu me surpreendo mais com esse ser mulher. Mesmo tendo em casa um exemplo magnifico de como pode uma mulher ser feroz-guerreira, doce-meiga, muralha-forte, brisa-leve, estupida-grossa, infinita-sabia... tudo ao mesmo tempo. Mesmo vendo isso no meu cotidiano ainda consigo me ver boquiaberto com o potencial das mulheres.
A intensidade com que amam. A cerca que criam para se proteger. Seu humor. Sua candura. Seus cheiros. Seu apego aos detalhes e ao simples.
Me surpreendo como coisas tao masculas podem se tornar tao doces quando realizadas por uma mulher. Vi o peso de um maracatu se tornar sereno e charmoso. Rosas perfumaram as ladeiras de Olinda mostrando que musica é feminino nao so na palavra. Onde quer que se va sempre sera a musica.
Vi uma pequena mulher guardar um amor tao grande que libertava e prendia ao mesmo tempo.
Vi uma mulher magrinha e doce mostrar os musculos do seu ego. E como eles eram grandes.
Vi uma linda mulher, se tornar uma menina querendo ser. Depois virando uma mulher que era, depois mudou para uma menina que queria. Depois uma mulher que crescia. Isso em tao poucos dias que estou com um medo ansioso de ver no que ela vai se tornar na proxima vez que a vir.
Desisti de compreender as mulheres e resolvi admira-las. Penso que agora sigo um caminho melhor.

4 comentários:

E a colombina ainda samba. disse...

Eu me vejo nesse texto, e eu sei que no fundo tem algum resquício esquecido de mim por aqui.

André Bezerra disse...

Esquecido nada é quase um paragrafo...

Pela Colina disse...

Eu me vi também, mas eu vou mais além, cito nomes: Mara, Jade e Mel.
Eu não poderia deixar de dizer "que coisa linda da porra'!
Te amamos André, e isso é fato consumado.

André Bezerra disse...

Consumado n, que eu num comi ngm...