Loucuras e sandices descritas de uma maneira tanto normal qto fora de pespectiva. Um amontoado de palavras q busca trazer consolo, alegria, tristeza e qlqr sentimento q se qeria passar p qm passar...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Enquanto eu tenho amor, desejo e paixão pra lhe dar, tudo que você quer são uns poucos carinhos e seus caprichos realizados.
Enquanto minhas saudades são imensas e alguns de meus momentos insatisfatórios sem sua presença, você está ocupado demais para perceber a minha ausência.
Enquanto eu fico pensando em uma maneira de melhorar o que temos, você crê que tudo que temos é muito mais que o suficiente para nós.
Enquanto na minha cabeça rolam dúvidas se nosso presente vai valer um bom futuro, você simplesmente está certo de que o importante é apenas o hoje.
Enquanto eu espero você chegar sobressaltado sem saber se você vem, você esta em qualquer lugar sabendo, seja qual for o momento, eu estarei esperando.
Então...
... passamos a não ter sintonia.
Eu tenho medos e dúvidas, enquanto você não nota.
Eu não entendo algumas de suas atitudes, sobre outras gostaria de questionar, enquanto você não percebe minha inquietação.
Eu olho o seu rosto e guardo cada expressão para os momentos de saudade, enquanto você tem o olhar perdido no horizonte, vendo tantas outras coisas mais interessantes.
Eu vou me punindo por querer de mais ou por não saber esperar, enquanto você acha que não temos culpa de absolutamente nada.
Eu vou tentando, de forma sutil, dar sinais de alerta sobre a situação, enquanto você vê tudo passar pelos seus olhos como um filme, sem nada captar.
Eu fico sem saber o que fazer e me sinto sem escolhas, enquanto você acredita que temos todo o tempo do mundo, e por isso não precisamos fazer nada...
...e tudo entre nós vai ficando cheio de pausas, suspensões,... (reticências) e já não posso dizer, que só pelo meu querer, que tudo vai dar certo.
(Autor desconhecido)
A algum tempo Nathalia me enviou esse texto, só hoje consegui entender na integra.
Eita menino! Num que o carnaval 2010 veio e já se foi.
Com direito a tudo que um bom carnaval deve ter. As prefeituras estão de parabéns. Mais uma vez suas programações que não fazem sentido nenhum fizeram a animação do povo mostrando que o carnaval de Olinda e Recife é mesmo do povo e feito pelo povo. Não importa o que esteja tocando agente faz festa de jeito e faz bem feito.
A Grande Recife este ano esta de parabéns. A pesar da mal vontade dos motoristas de ônibus, compreensiva já que estão trabalhando pleno carnaval, houve transporte para todo mundo fazer a festa. Com organização melhor do que todos os carnavais anteriores e em quantidade para diminuir os amontoados de foliões. Pouquíssimos blocos da “Lata de Sardinha”.
E que bom que nem tudo são flores para agente também poder tirar uma com cara de alguém num é... Afinal de contas é carnaval.
Prefeito João da Costa (tinha até esquecido que o prefeito era você e já ia culpar o João anterior) aquela área vip ainda continua lá cara? Pleno Marco Zero. Ícone da integração e Multiculturalidade do nosso carnaval. Eu sei que os sobrinhos de seu povo também querem brincar o carnaval, mas deixe eles, ao menos no carnaval, no meio da mundiça mesmo. Serve até para renovar os anticorpos sabia?
Já ao povo de Olinda. Por favor, no próximo orçamento participativo votem pela climatização das ladeiras da cidade alta. O que salvou boa parte dos foliões de assarem por lá foi a boa vontade dos moradores com seus maravilhosos mangueirões. Se bem que, com ar livre o cheiro de xixi já estava insuportável imagina então se fosse fechado.
Ai galera nessa parte a culpa nossa. Enquanto as baianas lavavam as escadarias das igrejas com perfume agente lavava as ladeiras com mijo. Sacanagem!
Por outro lado, devemos também receber nossas láureas. A muito não se via um carnaval tão tranqüilo. Poucas brigas. Pouca violência. Ta vendo seu João! A mundiça ta aprendendo a se comportar! Libera a área vip.
E digo com convicção que essa conquista é nossa. Já que a policia, mais uma vez, fez vergonha. Ai autoridade se pede Licença para passar no meio do povo com a boca ou com um toque no ombro se ela não ouvir. Cassetete serve para outra coisa que esqueceram de lhe explicar e como acho que minha mãe vai levar isso aqui eu não vou escrever. Toda via, fico relaxado afinal aqueles deviam estar na academia ainda. Fica a esperança de que eles aprendam ou sejam reprovados de vez.
Falando no que fica... Fica agora a realidade e o ano finalmente começa no nosso país. Com direito a intervalo no meio do ano para a copa e o rodízio de pizza na eleição. Acredito que esse ano nem terá pizza, vai ser é de panetone (um abraço Arruda).
Mas ficam também os desejos... O desejo que alegria do carnaval nos contagie durante todo o ano. Que os amores que nasceram antes do carnaval o ultrapassem e os que nasceram no carnaval vinguem. Agora que já passou o desejo de que o carnaval passasse, afinal agente precisa dormir também, nasce o de que o próximo venha.
Já em mim fica o desejo de que minhas unha dos pés não caiam depois de tanto ser pisoteadas e mijadas.
Hoje eu rui as unhas novamente. Havia anos que acha que tinha me livrado desse vicio, dessa fuga. Então hoje ele volta e traz consigo uma serie de fantasmas que eu jurava ter enterrado com meus últimos pedaços de unhas arrancados a dente.
Hoje eu não vi presente para o que desejo para o futuro. Me senti incapaz e lento. Ouvi um monte de musica sem uma lógica especifica só para disfarçar as musicas deprimidas e nostálgicas que estava com vontade de ouvir.
Hoje eu li a Bíblia, não tive coragem de falar com as pessoas de que gosto. Tive sono bem antes do habitual, mesmo querendo ficar acordado até mais tarde. Não tive fome, nem vontades, nem desejos, nem vaidades.
Hoje eu acordei para desejar que hoje passasse, que amanha passasse e que depois de amanha passasse.
Ele se viu novamente olhando nos olhos dela. Aquilo lhe dava um conforto diferente de tudo que ele já havia experimentado. Já passará a ser comum, ele olhar os olhos dela e ficar estatelado por alguns minutos, preso a essa ação aparentemente tão simples. Os olhos dela tinham um brilho especial que tinham o poder de levá-lo ao nirvana questão de segundos. A apreciação daquele olhar já beirava se tornar um vicio para ele.
Ele agora o fazia novamente. Olhando os olhos dela ele desenhou um sorriso no próprio rosto. Não se sabe se por timidez ou curiosidade ela perguntou o motivo do sorriso dele. Ele não soube responder. Era de sorrir tão pouco, mas ela conseguiu tirar dele todos os sorrisos que ele a muito teimava em esconder.
Ele acabou também ficando curioso sobre este poder que ela tinha sobre ele. Passou a dedicar sua atenção a esse pensamento. Reviveu toda a estória deles juntos. Tirou uma serie de conclusões. Desfez o sorriso, mas não deixou de olhar para ela.
- Queria que quando você for me deixar, faça de uma vez só. Não fique protelando, nem esperando um bom momento, nem me chame querendo conversar. Só faça e pronto. Como um golpe de misericórdia.
- Quando eu fizer? Porque você acha que vou fazer isso?
- Vai fazer eu sei.
Ela o abraçou, aquele aperto conseguiu segurar, alem de seus braços, as suas lagrimas. Ela fez uma serie de juras e planos onde os dois estariam juntos por muito tempo. Ele se satisfez, ao menos no momento.
Satisfez-se, mas não se conformou. Olhou seus dedos, uma espécie de tic que fazia sempre estava abalado emocionalmente. Fingiu que acreditou e desfez a tristeza do rosto.
Passou a partir daquele dia a agir de forma diferente, mais intensa. Se iria acabar assim tão rápido a única coisa que lhe cabia era aproveitar. Então que se fosse aproveitado ao maximo.
- Ora Alice, como pode você pensar assim? - Beirou o ceticismo, o modo como o Chapeleiro recebeu aquele pensamento. Ainda mais vindo de Alice. Como poderia ela, que se gabava tanto de sua razão, se desprover e distanciar tanto dela em uma única frase?
Alice era um ser longe de tudo que o Chapeleiro conhecia por normal. Falava como se sua língua nunca cansasse, era contra tudo que ele falava dizendo não fazer sentido de onde ela vinha. Lembrava que certa vez Alice disse a ele que “Estava muito contente de ter os pés no chão”. Claro que o Chapeleiro não entendeu, pois por mais que seus pés teimassem em sempre estar no chão, ele adorava os ter para o ar.
Agora, Alice o surpreendera mais do que jamais havia feito. Com uma certeza quase mística ela definiu toda aquela situação que se mostrava absurdo até mesmo para o absurdo. Não havia desculpa para tanto, nenhum fumo de lagarta ou passagem para outros lados de espelho poderia dar sentido a toda aquela falação. Por mais que tentasse o Chapeleiro não compreendia.
- Por que assim é de onde eu venho Chapeleiro. Não existem arvores que brotam geléia para o pão do chá. Assim como não existe arvores que brotam qualquer tipo de geléia. As geléias não vêm de outro lugar se não das fabricas. – O Chapeleiro estava estarrecido e pensava será então que de onde ela vem as pessoas também vêm de fabricas? Ele pensou revirando os olhos e preferiu não perguntar. Ficou com medo de que Alice, sua grande amiga, não fosse uma pessoa de verdade e sim algum tipo de enlatado que saiu de uma fabrica cuspidora de fumaça e caminhões.
Preferiu então que as coisas voltassem a ser como eram antes desta conversa. Então fechou os olhos e a esqueceu. Quando os abriu viu Alice de pé na sua posição de birra que ele já havia se acostumado a ver. Ele foi a até a mesa serviu um pouco de chá para e si e para ela. A entregou o chá oferecendo também fatias de pão com uma ótima geléia que brotavam nas arvores de geléia do jardim da Rainha. Alice preferiu aceitar a geléia a criar uma nova confusão. Realmente ela tinha um gosto todo especial.
Ambos tiveram a mesma idéia. Talvez por isso tenha dado tão errado, ou tão certo (depende do ponto de vista de ler). Marcaram de ir com seus novos companheiros a um lugar que nunca haviam indo quando juntos. Um restaurante que ele e ela juntos nunca tinham ido. Ambos tinham a certeza que o outro não se agradava do tipo de local que escolheram para ir.
Quão foi a surpresa quando ela, ao olhar o salão procurando uma boa mesa, o viu muito bem sentado num canto. Tentou de imediato encontrar uma mesa onde ele não pudesse vê-la, mas que ela pudesse vê-lo. Não encontrou. Pior ainda, ele estava num lugar estratégico demais e qualquer lugar em que ela sentasse seria vista. Escolheu um lugar um tanto distante então.
Somente quando bem sentada e mais calma com a situação foi que ela percebeu que não era a única acompanhada naquela noite.
Já ele, percebeu a presença dela no momento em que ela sentava. Notou, antes de qualquer coisa, que seu acompanhante sentou antes dela e já o conceituou como deselegante. Sé então observou ela, notou um certo ar de desconcerto, o que a deixou ainda mais bonita. Procurou ignorar esse fato se dizendo estar acompanhado de uma mulher linda (o que não era mentira). Sempre tivera bom gosto e sorte com as mulheres, o que possibilitava mulheres com beleza acima da media em sua companhia.
Com esse pensamento, lembrou que perdera a atenção a sua companhia que logo fez questão de mostrar que estava ali e percebendo quase tudo.
- Desculpe. Viajei um pouco nos meus pensamentos.
- Na verdade você viajou naquela mulher que acabou de chegar. Alguma conhecida?
- Sim. Uma amiga.
- Amiga ou namorada?
- Namorada no passado. Hoje mal podemos dizer que somos amigos.
- Espero que esse passado esta bem distante agora.
- Esta! – Disse isso olhando pegando em sua mal, olhar fixo nos olhos e terminou com um beijo nos lábios. Sabia que isso iria reforçar a certeza do que disse.
Do outro lado do salão, ela o via beijar os lábios de outra. Aquilo lhe pesou o peito bem mais do que ela esperava. Começou a reparar neles. Viu como ele parecia bem. Corado, sorridente, alem de não ter perdido o ar altivo que sempre carregou. Acompanhado de uma loira de rosto bem afilado, corpo escultural e muito bem vestida. Seu acompanhante notou sua mudança de estado de espírito e seus olhares a outra direção. Olhou para o mesmo lado e reconheceu ele.
- Seu ex-namorado?
- Acho que é. Não to reconhecendo bem. – Mentiu.
- Acho que é ele sim. Bem parecido. Esta de namorada nova?
- Aparentemente.
- Bem bonita ela...
- Aquela tinta no cabelo deve ter corroído tudo seu cérebro já
- Ciúmes?
- Claro que não. Viemos aqui para outra coisa não?
- Também acho. Viemos fazer o que eles estão terminando.
O garçom aproximou-se com o envelope de couro contendo o ticket com a despesa do jantar e troco do pagamento. Ele deixou uma das notas no envelope como gorjeta pelo bom serviço do garçom, levantou e ajudou sua companhia a sair da mesa. Deu-lhe o braço e a guiou para saída pelo caminho mais distante dela.
- Porque vamos por aqui?
- Esse é o caminho da saída.
- Você não vai falar com sua “amiga”?
Nessa hora ele teve certeza da relação que fazem das mulheres e do demônio.
- Não queria atrapalhá-la, mas já que você não se incomoda.
- Até insisto.
Foram os dois na direção da mesa em que ela estava sentada. O coração dele prestes a sair pela boca. Quando ela notou ele vindo em sua direção sentou que o peito iria estourar naquele mesmo instante.
Chegou manso, com um sorriso – falso – e muitos bons modos.
- Boa noite. – Ela se levantou, seu acompanhante permaneceu sentado. Ele olhou como desaprovação. Ela percebeu e fez sinal para o acompanhante se levantar. O que ele fez, demonstrando má vontade. Estendeu a mal e lhe devolve a saudação.
- Boa Noite. Você é XXXXX, certo?
- Exato, mas eu não te conheço.
- Desculpa XXXXX, esse é XXXXXX meu noivo. – Ela não percebeu que havia apresentado o noivo pelo apelido.
- XXXXXX? Com um nome desses, você foi uma gravidez desejada? – Todos riram para que aquilo realmente perecesse uma piada.
- Na verdade fui, esse é apenas um apelido meu nome é...
- Esqueça o nome o apelido nos torna ainda mais íntimos. Essa é XXXXXXX minha namorada.
Ela se apresentou a namorada dele ambas se saudaram falsamente e trocaram elogios sobre cabelos, roupas e sapatos. Ele perguntou sobre o bem estar dela, deu um pouco noticias de sua vida e despediu-se. Foi embora sem olhar para trás. Ela demorou um pouco para sentar, acompanhando sua saída de braços dados com outra, ao retornar a realidade de sua mesa seu noivo já estava sentado mesmo com ela de pé.
A noite transcorreu para os dois. Ele escutou alguns gracejos de ciúmes de sua namorada. Ela escutou criticas do seu noivo. Nada insuportável ou novo para qualquer um dos dois.
Durante a madrugada ele sonhou se desculpando com ela por estar com outra. Acordou nervoso, olhou para o lado da cama e não viu a namorada. Sentou-se na cama e a viu no banheiro. Esperou que ela viesse para cama, lhe pediu um abraço, fez algumas juras e a convidou para comprar alianças com ela no outro dia após o trabalho.
Por sua vez ela também despertou na madrugada com um sonho onde ele e seu noivo duelavam. Ele bem produzido em sua armadura e brilhante de cavaleiro e o noivo com os trajes grosseiros de bárbaro. Amanheceu no outro dia e foi direto a uma livraria. Durante a noite o noivo foi presenteado com um livro de boas maneiras.