terça-feira, 2 de junho de 2009

Num tributo a Bob Marley

Suas mãos em meu rosto me chamaram implicitamente para um beijo. Mesmo que não quisesse seria impossível resistir e como eu queria! Acordei ainda com o peso da noite anterior na cabeça e ainda sonhando que esse momento poderia acontecer. Tomei banho pensando nisso, me vesti pensando nisso. Até não vesti a roupa que ela me pediu só para enganar que não estava pensando nisso. Enganar a quem? Somente a mim lógico.

Cheguei mais cedo que o normal, fiz mais amigos que o normal e ela não chegava. Decidi que devia aproveitar a festa e ela não iria chegar ou não iria me achar como em vezes anteriores.

Errei! E como adorei aquele erro. Ela me abraçou, beijou-me o rosto falou depois saiu. Reencontramos-nos e mudamos de festa.

Conversamos, bebemos, encontramos amigos, andamos e quando não me lembro o que vi que suas mãos em meu rosto me chamaram implicitamente para um beijo. Mesmo que não quisesse seria impossível resistir e como eu queria!

Beijei! E o mundo sumiu, a musica parou, o calor num era mais nem frio. Eu só sentia minha mão nas costas dela e dela na minha nuca. Sentia nossos lábios. Sentia o coração, não o meu. Sentia nossos sentidos, por vezes um, por outras um milhão e não quis mais parar de sentir...


...acordei vendo o nascer do sol em plena segunda-feira nublada as seis da manhã...

2 comentários:

Anônimo disse...

Bastante contraditório, até eu não sabia mais o que era realidade.
muito bom! ;]

André Bezerra disse...

esse é todo realidade!