Suas mãos em meu rosto me chamaram implicitamente para um beijo. Mesmo que não quisesse seria impossível resistir e como eu queria! Acordei ainda com o peso da noite anterior na cabeça e ainda sonhando que esse momento poderia acontecer. Tomei banho pensando nisso, me vesti pensando nisso. Até não vesti a roupa que ela me pediu só para enganar que não estava pensando nisso. Enganar a quem? Somente a mim lógico.
Cheguei mais cedo que o normal, fiz mais amigos que o normal e ela não chegava. Decidi que devia aproveitar a festa e ela não iria chegar ou não iria me achar como em vezes anteriores.
Errei! E como adorei aquele erro. Ela me abraçou, beijou-me o rosto falou depois saiu. Reencontramos-nos e mudamos de festa.
Conversamos, bebemos, encontramos amigos, andamos e quando não me lembro o que vi que suas mãos em meu rosto me chamaram implicitamente para um beijo. Mesmo que não quisesse seria impossível resistir e como eu queria!
Beijei! E o mundo sumiu, a musica parou, o calor num era mais nem frio. Eu só sentia minha mão nas costas dela e dela na minha nuca. Sentia nossos lábios. Sentia o coração, não o meu. Sentia nossos sentidos, por vezes um, por outras um milhão e não quis mais parar de sentir...
...acordei vendo o nascer do sol em plena segunda-feira nublada as seis da manhã...
2 comentários:
Bastante contraditório, até eu não sabia mais o que era realidade.
muito bom! ;]
esse é todo realidade!
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