Nunca exigi seu tempo, dei minhas horas.
Jamais pedi seus carinhos, dei meus afagos.
Nunca te obriguei a fidelidade, dei minha lealdade.
Jamais te citei como minha, defini o meu corpo como seu.
Não te prendi, não te ceguei, não te sufoquei, não te segui.
Mostrei meu caminho e desejei que ele, pouco a pouco, acompanhasse o seu.
Linhas paralelas se encontram no infinito. Nunca se batem. Permanecem lado a lado.
Não exijo tua compreensão, dou minha amizade.
Não peço tua calma, dou meu sorriso.
Não te obrigo a razão, dou minhas utopias.
Te peço apenas que eu seja uma breve lembrança, sempre antes de seus dedos terminarem de gritar seu nome.
Um comentário:
Tudo isso é muito profundo,e parece muito com situações que vivi no meu passado.Não tão passado, digamos que um passado presente.Mais ficou muito belo.
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