Já se vai um ano e a dor só aumenta.
Quem dera o passado fosse mais presente, ou o presente fosse outro futuro do passado.
Quem dera a benevolência divina nos pusesse novamente lado a lado.
Poder escutar os versos que hoje declamo, sob a sonata da voz de quem para mim foi mestre. Percorrer as estradas que hoje cruzo, de carona com quem sempre foi meu guia.
O que me restou foi vazio no peito, tão grande que nem toda a saudade que sinto consegue ocupar. Sobra-me a dor de estar trancado no que já foi abrigo de nossas tantas conversas, lições, piadas e mimos de um avô para um neto... de um pai para um filho.
Sinto tanto sua falta...
Gostaria de chorar nos teus ombros as lagrimas que hoje não consigo mais verter e ouvir como consolo doce a tua frase que ainda inspira meus dias: “Você sabe que você é meu ídolo”.
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