Sendo o belo, algo que transcende as fronteiras que nossos olhos nos impõem como beleza, seria injusto limitá-lo ao pensamento. Excluir qualquer manifestação de que se absorveu a essência do magnífico presente, deixa de ser pessoalidade para se tornar egoísmo. Mozart conquistou sua posição de gênio quando ainda na sua infância o belo foi notado em suas canções. No entanto, Picasso teve um louvor tardio de suas obras já que tardio foi o expressar de uma língua para citar a beleza de suas telas.
Externar a sensação de defrontar-se com o belo deve ser uma constante, principalmente quando temos a certeza desta sensação. Se ele vai de encontro a expressão de outrem não importa. Mentes pensantes que discordam quando juntas produzem um tanto mais do que as que concordam. Alem do mais é inigualável os sentimentos trazidos não só aos que são elogiados, mas também aos que elogiam, quando dízimos: “Como está bonito”.
Ponha para fora seus sentimentos, do belo ao horrendo. Eles não foram feitos para serem trancafiados dentro de nos e dividi-los é um ótimo presente que se pode dedicar a alguém. Como seres coletivistas, boa parte de nossa jornada na vida se resume tão só a busca destes momentos de partilha.
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